Após o recesso das festas de Natal e Ano Novo, finalmente chegamos a 2024. Neste mês, na primeira semana de janeiro, decidi fazer detecção, então fui para um morro.
Na primeira tentativa, passei o aparelho bem em cima dele e encontrei poucos indícios lá em cima.
Havia vários pedaços de pedra canga, e o pessoal diz que onde essa pedra está presente pode haver ouro.
Fiquei animado, pois já é um indicativo positivo. Graças a Deus, não estava chovendo nem fazendo muito sol.
No entanto, havia muitos mosquitos, já que o terreno possuía muitas matas densas, então tive que ter um pouco de cuidado.
Após cerca de 20 minutos, começaram a aparecer alguns sinais muito positivos.
Encontrei vários chumbos e estanho enterrados bem fundo, além de relíquias de ferro e parafusos muito antigos.
Para essa aventura, eu estava utilizando a bobina GM 10, conhecida por ter um rastreamento maior no solo e alcançar maiores profundidades.
Ela é um pouco mais pesada, mas é necessário ajustar bem o detector para não ficar pesado demais, possibilitando a detecção ao longo do dia.
Optei por usar o Gold Monster no modo automático, o que o torna mais estável e eficiente em solos mineralizados.
Como mencionei anteriormente, aqui no Mato Grosso, o solo é altamente mineralizado, e se você não souber calibrar o aparelho, acabará cavando sem parar e logo ficará frustrado.
Para ilustrar, quando comecei na detecção, eu passava a bobina muito rapidamente e a usava no modo manual com baixa sensibilidade, o que fazia o aparelho emitir sinais constantes, então eu sempre cavava onde o sinal era mais forte.
Fui testando os modos do aparelho até perceber que o modo automático funciona muito melhor, é mais silencioso e consegue detectar em maiores profundidades quando se trata de ouro.
Nos mesmos lugares onde já havia passado antes, agora consigo encontrar objetos bem menores.
Este é o resumo da caçada neste mês de janeiro de 2024.